AS CRIANÇAS APRENDEM O QUE VIVENCIAM

AS CRIANÇAS APRENDEM O QUE VIVENCIAM

Se elas vivem ouvindo críticas, aprendem a condenar.

Se convivem com a hostilidade, aprendem a brigar.

Se as crianças vivem com medo, aprendem a ser medrosas.

Se as crianças convivem com a pena, aprendem a ter pena de si mesmas.

Se vivem sendo ridicularizadas, aprendem a ser tímidas.

Se convivem com a inveja, aprendem a invejar.

Se vivem com vergonha, aprendem a sentir culpa.

Se vivem sendo incentivadas, aprendem a ter confiança em si mesmas.

Se as crianças vivenciam a tolerância, aprendem a ser pacientes.

Se vivenciam os elogios, aprendem a apreciar.

Se vivenciam a aceitação, aprendem a amar.

Se vivenciam a aprovação, aprendem a gostar de si mesmas.

Se vivenciam o reconhecimento, aprendem que é bom ter um objetivo.

Se as crianças vivem partilhando, aprendem o que é generosidade.

Se convivem com a sinceridade, aprendem a veracidade.

Se convivem com a equidade, aprendem o que é justiça.

Se convivem com a bondade e a consideração, aprendem o que é respeito.

Se as crianças vivem com segurança, aprendem a ter confiança em si mesmas e naquelas que a cercam.

Se as crianças convivem com a afabilidade e a amizade, aprendem que o mundo é um bom lugar para se viver.

Dorothy Law Nolte

sábado, 25 de janeiro de 2014

Chaninha, A Gatinha Desobediente


Tudo aconteceu na cidade de Gatânia. Foi na rua Arquidaban, nº 159, casa do seu José e dona Maria. Vivia ali um casal de gatos, Salomão e Chaninha, amigos inseparáveis.

Salomão e Chaninha gostavam de brincar no jardim. Dona Maria passava grande parte do tempo cuidando dos seus canteiros que eram cobertos de rosas, cravos, orquídeas... Oh, quantas flores!

Sabiam que ela ficaria muito zangada se eles estragassem qualquer coisa. No entanto, eles gostavam tanto das brincadeiras que se esqueciam disso. Logo apareciam flores quebradas e amassadas...

Xii! Eu não disse? Dona Maria já descobriu a traquinagem e ficou mesmo zangada:
-Se continuarem assim, vão ser castigados! Ah, se vão, disse ela!

Salomão achou melhor obedecer. Mas Chaninha parecia não se importar muito com isso. Logo apareceram mais flores quebradas. Dona maria, observando a desobediência de Chaninha, pediu ao seu José que a levasse para o pátio da estação ferroviária, onde ele trabalhava, e a soltasse por lá. -Ora, ora! A Chaninha ficou mesmo impossível!

O gato Salomão ficou muito triste com a partida da sua amiga...! Mas para Chaninha, isso não passava de uma boa aventura.
Logo que chegaram à estação, saiu pulando dos braços de seu José e nem olhou para trás!
Isso, sim, é que era vida! Sem hora para comer, dormir e, principalmente, para brincar...
Pobre Salomão, deveria ter vindo também,  pensou ela...

Chaninha chegou a pensar que estava sonhando. Brincava o dia todo. Quando sentia fome, ficava miando junto aos pés de algum passageiro. Logo conseguia comida. As crianças sempre lhe atiravam alguma coisa gostosa, que ela comia.

Mas o tempo foi passando, passando...e Chaninha foi ficando cansada de tanto brincar. Além do mais, o pessoal da estação  ficou também cansado de ver a cara daquela gatinha por ali.
 Muitas vezes, ao invés de comida, davam-lhe chutes e pontapés.
As crianças também não queriam mais brincar com Chaninha; que gatinha mais suja...!

Uma noite, Chaninha ajeitou-se num cantinho frio e escuro do armazém, onde costumava passar a  noite.
Tentou dormir, mas a fome não deixava. Ela podia ouvir seu estômago reclamando: ronc! ronc!
-Opa! Que barulho é esse?
Não é o seu estômago. Ora, ora, é um rato.
Zupt! -Chaninha pulou em cima dele mas...ah! escapou!
Imagine,  só! Chaninha nunca pensou que um dia estaria correndo atrás de ratos para se alimentar.

Chaninha lembrou- se daquela almofada quentinha, onde costumava dormir. E a comidinha gostosa que   dona Maria nunca se esquecia de servir para ela.
E seu amigo Salomão?
Humm! Que saudade! Salomão é que era feliz...! 

No dia seguinte, lá estava Chaninha na estação ferroviária outra vez. Novamente tentando conseguir alguma coisa para mastigar.
Ei! olha lá. Aquele não é o seu José? Miau! Miau! Chaninha tinha que chamar sua atenção.
 Miau! Miau!
Seu José olhou para baixo e viu uma gatinha magra e feia e oh!... é a Chaninha!
Apanhou-a nos braços e a levou de volta para casa.

Ao ver Chaninha, dona Maria ficou tão contente que nem se lembrou mais das coisas erradas que ela havia feito.
Deu-lhe um gostoso  banho e preparou-lhe uma boa refeição. Mandou que Salomão chamasse todos os gatos da redondeza.
Queria organizar uma grande festa para Chaninha.

Chaninha contou a Salomão tudo o que sofrera.
Confessou-lhe que estava muito arrependida por ter sido tão desobediente.

A estória de Chaninha nos lembra uma história que Jesus contou. Está na Palavra de Deus, em
Lucas 15. Sabe  qual é?

É a história do Filho Pródigo. Era o filho mais novo.

Ele queria que seu pai lhe entregasse sua herança; bastante dinheiro para conhecer coisas novas, viajar pelo mundo e viver aventuras com as quais tanto sonhava.

E este rapaz fez tudo o que tinha vontade de fazer. Depois, percebeu que não possuía mais nada.
Sem dinheiro, precisou arranjar um emprego. precisava comer. Mas,  na fazenda onde estava, os empregados não podiam comer nem da comida dos porcos.


Lembrou-se, então, da casa do seu pai. Lá, os empregados podiam comer do bom e do melhor.
E ele ali? Não podia comer nem o que os porcos comiam!

Voltou para casa arrependido e pediu a seu pai que o deixasse trabalhar como um de seus empregados. Seu pai não só o perdoou, mas mandou que lhe calçassem sandálias nos pés, pusessem anéis em seus dedos e matassem um bom novilho. Queria fazer uma verdadeira festa para receber seu filho.
Você e eu,  fazemos coisas erradas. Coisas que entristecem e até nos afastam de Deus. Quando isso acontece a coisa certa a fazer é arrepender-nos e pedir perdão a Deus.



quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Quanto custa seu tempo?

_ Um menino, com voz tímida e os olhos de admiração, pergunta ao pai, quando este retorna do trabalho: _ Papai, quanto o Sr. ganha por hora? O pai, num gesto severo, responde: _ Escuta aqui meu filho, isto nem a sua mãe sabe. Não amole, estou cansado! Mas o filho insiste: _ Mas papai, por favor, diga o Sr. ganha quanto por hora? A reação do pai foi menos severa e respondeu: _ Dez reais por hora. _ Então, papai, o Sr. poderia me emprestar três reais? O pai, cheio de ira e tratando o filho com brutalidade, respondeu: _ Então essa era a razão de querer saber quanto eu ganho? Vá dormir e não me amole mais, menino aproveitador! Já era noite, quando o pai começou a pensar no que havia acontecido e sentiu-se culpado. Talvez quem sabe o filho precisasse comprar algo. Querendo descarregar sua consciência doída, foi até o quarto do menino e, em voz baixa, perguntou: _ Filho, está dormindo? _ Não, papai! (respondeu sonolento, o garoto); _ Olha, aqui está o dinheiro que pediu, três reais. _ Muito obrigado papai - disse o filho. Levantou-se, retirou mais sete reais de uma caixinha que estava sob a cama e disse: _ Agora já completei, papai. Tenho dez reais. Poderia me vender uma hora de seu precioso tempo? Lembre-se papai e mamãe, o seu filho precisa de qualidade e quantidade de tempo.